Estou publicando novamente o texto do camarada Luige, a pedido do mesmo, pois ele havia reformulado antes da publicação aqui no Blog. Leiam e reflitam.
Ola colegas e camaradas,
Aos camaradas agradeço a sensibilidade dos futuros cientistas sociais perceberem que seu objeto de pesquisa continua vivo e dividido em classes. Agradeço a tomada de posição, posição pela luta, pela mudança, pela reivindicação, pela defesa da universidade pública e referendada socialmente, pelo combate a privatização branca, aos cursos pagos, as taxas cobradas pelo daa, a transformação do Hospital Universitário em fundação estatal de direito privado, a falta de assistência estudantil, a precarização do resun, a precarização das bolsas trabalhos que não cumprem um papel educacional, a luta contra os cursos de pós-graduação oferecidos dentro do espaço da UFS com a estrutura da mesma, com professores da mesma, que chegam a ser cobrados de mensalidade cerca de 2.000 reais, etc. Agradeço aos pouquíssimos estudantes de ciências sociais que estão participando diariamente dos espaços, das discussões, construindo as pautas de reivindicações, debatendo, etc. A vocês, minhas lágrimas de agradecimento e de esperança, vejo que existe uma luz no fim do túnel. Agradeço também aos inúmeros professores que se solidarizaram com a nossa causa, e os pouquíssimos cientistas sociais que colaboram com a mesma!
Aos que acham ou acreditam estar neutros perante todo esse fervor de acontecimentos, os que dizem que preferem não se envolver, minhas risadas de ironia, estes escolheram seu lado e servem também a uma causa. A própria neutralidade é por si só uma tomada de posição. Eu que digo isso? não, apenas reafirmo algo que tentam esconder ou negar dentro das ciências sociais de hoje.
Aos que “lutam” para terem aula, meus sinceros agradecimentos, continuem por esse caminho, longe dos problemas enfrentados dentro da Universidade pública, longe da miséria social que enfrentamos, longe do caos social, longe de toda discussão de sucateamento, de privatização, de entrega da universidade pública gratuita e de qualidade, continuem achando que essas palavras de efeitos não passam de bravatas, continuem se distanciando e correndo atrás dos seus diplomas. Continuem condenando os servidores, sem entender, sem compreender, sem estudar a necessidade da greve. Continuem vivendo seu mundo de faz de conta. Faz de conta que não serei trabalhador um dia, faz de conta que com o meu diploma tudo vai melhorar, faz de conta que estarei noutro planeta, faz de conta que o cientista social é extemporâneo a sociedade dividida em classes, faz de conta que são deuses profissionais. Pois para estes, os poderosos, a burguesia, a rede globo, o capitalismo, vão estar sempre sorrindo e agradecendo o empenho com que defendem algo que não lhe pertence. Continuem fazendo o jogo do nosso sistema, da nossa academia falida e de seus pseudo-intelectuais mortos. A história nos julgará um dia, e jamais poderemos nos esconder dela, nem dentro da luta por um novo mundo e um novo homem, nem sob o véu da neutralidade engajada.
Abraços futuros trabalhadores, a história nos aguarda!
Existe vida fora da sala de aula, assim como o professor Romero Venâncio sempre afirma em suas intervenções e sua aula, existe um processo pedagógico fora da sala de aula, que não interessa as classes dominantes e nem aos autoritários e vaidosos professores com suas cadernetas superpoderosas.
Há braços lutadores ainda nessa miséria de academia, e estamos dispostos a lutar, lutar, lutar, sem medo do caminho que enfrentaremos, pois só a luta muda à vida! Pois, ou nos libertamos na letargia acadêmica em que vivemos, ou seremos parte da vanguarda da destruição humana!
Luige Costa Carvalho
Estudante de Ciências sociais da UFS
Membro do movimento estudantil e da Frente de paralisação estudantil da UFS
Aos camaradas agradeço a sensibilidade dos futuros cientistas sociais perceberem que seu objeto de pesquisa continua vivo e dividido em classes. Agradeço a tomada de posição, posição pela luta, pela mudança, pela reivindicação, pela defesa da universidade pública e referendada socialmente, pelo combate a privatização branca, aos cursos pagos, as taxas cobradas pelo daa, a transformação do Hospital Universitário em fundação estatal de direito privado, a falta de assistência estudantil, a precarização do resun, a precarização das bolsas trabalhos que não cumprem um papel educacional, a luta contra os cursos de pós-graduação oferecidos dentro do espaço da UFS com a estrutura da mesma, com professores da mesma, que chegam a ser cobrados de mensalidade cerca de 2.000 reais, etc. Agradeço aos pouquíssimos estudantes de ciências sociais que estão participando diariamente dos espaços, das discussões, construindo as pautas de reivindicações, debatendo, etc. A vocês, minhas lágrimas de agradecimento e de esperança, vejo que existe uma luz no fim do túnel. Agradeço também aos inúmeros professores que se solidarizaram com a nossa causa, e os pouquíssimos cientistas sociais que colaboram com a mesma!
Aos que acham ou acreditam estar neutros perante todo esse fervor de acontecimentos, os que dizem que preferem não se envolver, minhas risadas de ironia, estes escolheram seu lado e servem também a uma causa. A própria neutralidade é por si só uma tomada de posição. Eu que digo isso? não, apenas reafirmo algo que tentam esconder ou negar dentro das ciências sociais de hoje.
Aos que “lutam” para terem aula, meus sinceros agradecimentos, continuem por esse caminho, longe dos problemas enfrentados dentro da Universidade pública, longe da miséria social que enfrentamos, longe do caos social, longe de toda discussão de sucateamento, de privatização, de entrega da universidade pública gratuita e de qualidade, continuem achando que essas palavras de efeitos não passam de bravatas, continuem se distanciando e correndo atrás dos seus diplomas. Continuem condenando os servidores, sem entender, sem compreender, sem estudar a necessidade da greve. Continuem vivendo seu mundo de faz de conta. Faz de conta que não serei trabalhador um dia, faz de conta que com o meu diploma tudo vai melhorar, faz de conta que estarei noutro planeta, faz de conta que o cientista social é extemporâneo a sociedade dividida em classes, faz de conta que são deuses profissionais. Pois para estes, os poderosos, a burguesia, a rede globo, o capitalismo, vão estar sempre sorrindo e agradecendo o empenho com que defendem algo que não lhe pertence. Continuem fazendo o jogo do nosso sistema, da nossa academia falida e de seus pseudo-intelectuais mortos. A história nos julgará um dia, e jamais poderemos nos esconder dela, nem dentro da luta por um novo mundo e um novo homem, nem sob o véu da neutralidade engajada.
Abraços futuros trabalhadores, a história nos aguarda!
Existe vida fora da sala de aula, assim como o professor Romero Venâncio sempre afirma em suas intervenções e sua aula, existe um processo pedagógico fora da sala de aula, que não interessa as classes dominantes e nem aos autoritários e vaidosos professores com suas cadernetas superpoderosas.
Há braços lutadores ainda nessa miséria de academia, e estamos dispostos a lutar, lutar, lutar, sem medo do caminho que enfrentaremos, pois só a luta muda à vida! Pois, ou nos libertamos na letargia acadêmica em que vivemos, ou seremos parte da vanguarda da destruição humana!
Luige Costa Carvalho
Estudante de Ciências sociais da UFS
Membro do movimento estudantil e da Frente de paralisação estudantil da UFS
Um comentário:
JÁ TINHA LIDO ESTE TEXTO! E AGORA RELI MAIS UMA VEZ!..MUITO BOM CARO AMIGO!....
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